APRESENTANDO O ISLAM O PROFETA MUHAMMAD (SAS)

Bismallah

O Louvor é para Allah. Nós O exaltamos, imploramos Sua ajuda e rogamos pelo Seu perdão. Nele buscamos refúgio do mal em nossas almas e de nossos pecados. Aquele a quem Allah orienta não se desviará, e aquele a quem Allah permite que se desvie ninguém poderá orientá-lo. Testemunho que não há outra divindade além de Allah, o Único, e que Ele não tem parceiros. E testemunho que Mohammad é Seu servo e mensageiro; divulgou a mensagem, orientou a nação e se esforçou pela causa de Deus até o último dia de sua vida. Que a paz e bênçãos de Allah estejam com Seu servo e mensageiro, com seus familiares e companheiros, e todos que seguirem seus passos até o Dia Derradeiro

A Sociedade e A Religião na Arábia

  Para saber como a mensagem do Islam mudou a Arábia e o mundo é prescisso saber como eles eram antes do Islam. A Arábia era idólatra, somente uns poucos indivíduos haviam abraçado religiões como o cristianismo, o judaísmo, entre outras, os nativos de Makkah possuíam uma noção do Deus Único, porém acreditavam, também, que os ídolos tinham poder de interceder junto a Deus.  O ritual da peregrinação a Kaaba, um costume instituído por inspiração divina ao seu ancestral Abraão, que se transformou num espetáculo de feira comercial e numa oportunidade para a idolatria insensata, o que, longe de produzir qualquer bem, servia tão somente para corromper o seu comportamento individual, tanto no contexto social, como no espiritual. A Europa estava passando pelo período negro da historia, onde as cidades, não existiam, e as pestes, governos tiranos, e a igreja dizimava a população.

O Nascimento do Profeta(sas) 

  Muhammad[S] nasceu no dia 12 de Rabi’ al Awal em 570, ao nascer do sol. Seu pai, Abdullah, havia falecido algumas semanas antes, e foi seu avô que se encarregou de criá-lo, de acordo com os costumes da época, a criança foi confiada aos cuidados de uma ama de leite beduína chamada Halima, com quem passou alguns anos no deserto. Durante uma viagem de Madina à Makkah, sua mãe Amina ficou doente e morreu em uma zona árida chamada “Al Abu’a”. Quando chegaram em Makkah,  ficou com seu avô Abdul Muttalib, que tinha aproximadamente 90 anos aos 8 anos o Profeta[S] volta a ser órfão pela terceira vez. Abu Talib tio paterno dele, e com mais 10 filhos ficou encaregedo de sua educação.

   Na sua opinião, porque ocorreu isso tudo a Muhammad[S]? Imagine um menino de 8 anos passando por tudo isso! Como estaria? Allah, Louvado seja, estava  o preparando, fazendo conhecer a realidade da morte e da vida. Allah não queria que a vida tão breve deste planeta o enganasse fazendo-o se afastar do trabalho que o esperava para sua missão.

Muhammad o Al Amin

  O Profeta (que as bênçãos de Allah estejam sobre ele) era chamado Al Amin, o honesto, por causa de seus atos e caráter. Com o passar da vida vemos como Allah, O CONHECEDOR DE TUDO, foi preparando seu servo para receber a mensagem...

  Trabalhou como pastor entre as idades de 8 a 15 anos. Durante esses 7 anos aprendeu a paciência e a habilidade de reunir as pessoas. Depois trabalhou no comércio entre as idades de 15 a 35 anos. Nesses vinte anos adquiriu a habilidade de julgar o diferente caráter das pessoas.

   Participou ativamente dos acontecimentos sociais e políticos. Dos 15 aos 18 anos participou da guerra dos Fujjar com Quraish, a qual lhe ensinou a arte da guerra. Aos 18 anos formou parte da Federação tribal dos Fudul, que lhe ensinou a arte da paz e da negociação.

  Aproximadamente no 605 da era cristã, os panos que cobriam a parede externa da Kaaba se incendiaram, o edifício foi afetado e não suportou o peso das chuvas torrenciais. A reconstrução da Kaaba foi então, empreendida. Todos participaram do trabalho de reconstrução, e houve rivalidade entre os cidadãos pela honra de recolocar a pedra em seu lugar, ao surgir o de correr sangue, alguém sugeriu que se deixasse o assunto por conta da Providência, e assim, se aceitasse o arbítrio daquele que ali chegar primeiro. Muhammad(S) chegava para ajudar no trabalho, como era normal, ele era popularmente conhecido pela alcunha de al Amin (o honesto), e todos aceitaram o seu arbítrio. Muhammad(S) pegou um manto e colocou no chão, colocou a pedra sobre ele e pediu aos chefes de todas as tribos da cidade para juntos levantarem o manto, feito isto ele próprio colocou a pedra no seu lugar certo, em um dos cantos do edifício, ficando assim todos satisfeitos, eliminando assim a disputa.

 

A Revelação

  Do modo mencionado assima começou a revelação. Foi aos 40 anos e era o quinto ano consecutivo que fazia os seus retiros anuais, na  caverna ''Jabal an Nur'' quando numa noite próximo ao final do mês de Ramadan, o anjo Gabriel(AS)veio visitá-lo, e disse: ‘Lê’. O profeta disse: ‘Não sei ler’. O anjo o abraçou fortemente e o apertou até que ele não podia suportar mais, logo o soltou e disse novamente para que lesse. ‘Não sei ler’ foi respondido. Outra vez o abraçou e o apertou. Logo disse 'ler´. Ele disse: ‘O que leio?’ Então o anjo Gabriel disse: “Lê, em nome do teu Senhor Que criou; Criou o homem de algo que se agarra. Lê, que o teu Senhor é Generosíssimo, Que ensinou através do cálamo, Ensinou ao homem o que este não sabia.” (96: 1-5)

  Depois de seu encontro com o Anjo Gabriel, Mohammed [S] se sentiu muito assustado. Contou o que aconteçeu para sua esposa Khadija(r). que o acalmou e disse “Tenho um primo cujo nome é Waraqa Ibn Nawfal. Trata-se de um homem muito velho, tem quase 90 anos, mas é um homem sábio que estudou a Torá e o Evangelho muito bem.”.

  Waraqa Ibn Nawfal era tio de Kadija um homem muito velho que havia perdido a visão por causa de sua dedicação exaustiva da leitura da Torá e o Evangelho. Era o único cristão em Makkah. Apos o ter conhecimento do que aconteceu ele disse:  Tu és o Profeta do final dos tempos, és o Profeta dessa nação. O que te visitou foi o mesmo que guarda os segredos (Anjo Gabriel) que Allah havia enviado a Moisés Teu povo te tratará como um mentiroso, te ferirá, te golpeará, lutará contra ti e te expulsará. Gostaria de ser jovem para chegar a época em que teu povo te expulsará de tua terra.

 

A Missão 

  O Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), começou anunciar a sua missão, primeiro secretamente entre seus amigos mais íntimos, depois entre os membros da sua própria tribo e dai por diante publicamente, pela cidade e pelos seus subúrbios, ele insistiu na crença no Deus Único e Transcendente, na ressurreição e no Juízo Final, conclamou os homens a caridade e a benevolência. 

O número dos seus seguidores aumentou, como também aumentara a perseguição aos crentes. Estes eram estirados sobre a areia escaldante, cauterizados com feros em brasa e presos com correntes nos pés, alguns deles morreram em conseqüência da tortura, mas nenhum renunciou ao Islam. No entanto a renuncia do povo de Makkah era porque lá passavam grande números de caravanas de povos idolatras ao ponto que a cidade se tornava monoteísta, as caravanas diminuíram diminuindo assim o comercio.

A Migração Para Madina

  A peregrinação anual à Kaaba trouxe a Makkah gente de todas as partes da Arábia, o Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), tentou persuadir uma tribo após outra, a lhe conceder abrigo, até que finalmente encontrou-se com meia dúzia de habitantes de Madina, os quais, sendo vizinhos dos judeus e dos cristãos, tinham alguma noção, das mensagens Divinas e dos Profetas. Estes convidaram o Profeta (S), e os seus companheiros de Makkah a migrar para a sua cidade, prometendo os abrigar, e tratá-lo a ele e a seus companheiros como se fossem seus próprios parentes, secretamente e em pequenos grupos a maioria dos muçulmanos migrou para Madina.Isto aconteceu no ano 622, no qual começa o calendário da Hégira.

A Luta Contra a Intolerância e a Descrença

  Não satisfeitos com a expulsão dos compatriotas muçulmanos, os habitantes de Makkah enviaram um ultimato aos de Madina, exigindo a entrega ou pelo menos a expulsão do Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), e dos seus companheiros, mas evidentemente todos esses esforços foram em vão, alguns meses mais tarde, no ano 2 da Hégira, eles enviaram um exército para combater o Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), que os enfrentou no que ficou conhecido como a Batalha de Badr. Os muçulmanos eram 314, enquanto os pagãos somavam 1000 homens apetrechados. Deus deu a vitória ao Profeta e seus Companheiros. Depois desta batalha aconteceram muitas outras entre os muçulmanos e os pagãos. Depois de oito anos, o Profeta(S) pôde preparar um exército de 10.000 homens. Empreenderam a marcha para Meca e a conquistaram, derrotando assim seu povo, que o havia perseguido e torturado. Muitos muçulmanos, inclusive, haviam sido obrigados a abandonar suas propriedades e riquezas, e fugir para salvar suas vidas. Derrotou-os de maneira decisiva, e esse ano foi chamado O Ano da Conquista. Deus, o Exaltado, diz no Alcorão:Oh, Muhammad! Quando chegarem o socorro de Deus e a vitória [a conquista de Meca] e vires os homens em tropéis na religião de Deus, Glorifica e louva teu Senhor por isso, e pede Seu perdão; é certo que Ele é indulgente. [110:1-3]

  Em todas essas guerras que se estenderam por um período de dez anos, os não muçulmanos perderam no campo de batalha não mais do que 520 homens, enquanto as perdas dos muçulmanos foram ainda menores.

  Com isso toda a Península Arábica, com os seus dois milhões de quilômetros quadrados haviam abraçado voluntariamente o Islam.

  No ano 10 Da Hégira, quando o Profeta (s) foi a Makkah em peregrinação (Peregrinação da Despedida) encontrou lá 140.000 muçulmanos, vindos das mais diversas regiões da Arábia, para cumprir a sua obrigação religiosa.

Ao voltar para Madina, o Profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), caiu doente; e algumas semanas mais tarde, quando exalou o seu último suspiro, o fez com a satisfação de que havia cumprido a altura a tarefa que tinha a de pregar ao mundo a mensagem de Deus, o Islam. O Profeta(s) morreu em Medina, em 12 do mês lunar Rabi as-sani, no ano 11 da Hégira. O Profeta(s) foi sepultado também em Medina.